Sessão Pública Comemorativa do Dia Mundial do Combate à Desertificação, 17 de junho de 2013.
Salão do Marquês do edifício do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, na Praça do Comércio, em Lisboa.

Programa:

10:30 - Registo dos participantes;
11:00 - Abertura, Paula Sarmento - Presidente do Conselho Diretivo do ICNF, I.P.;
11:15 - Apresentação da proposta de revisão do Programa Nacional de Ação de Combate à Desertificação, Lúcio do Rosário - Ponto focal nacional para a CNUCD; 
11:45 - Lançamento da exposição virtual “Síndromas e Casos de Sucesso no Combate à Desertificação em Portugal», Maria José Roxo - Membro da CNCCD;
12:15 - Atribuição do galardão “Campeões das Zonas Áridas” e entrega de diplomas, Francisco Gomes da Silva - Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Paula Sarmento - Presidente do ICNF,I.P. e da CNCCD e Irene Paredes - Vogal do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.;
13:00 - Encerramento, Francisco Gomes da Silva - Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca comemora-se, desde 1995, para promover a consciencialização acerca da necessidade da cooperação internacional para combater a desertificação e os efeitos da seca.

Com efeito, em 1994, a Assembleia-Geral das Nações Unidas (General Assembly Resolution A/RES/49/115) declarou o dia 17 de junho como "World Day to Combat Desertification and Drought" para promover a consciencialização acerca destes temas e a implementação da Convenção das NU de Combate à Desertificação nos países com problemas de seca e desertificação, particularmente em África. 

Esta efeméride é uma ocasião única para lembrar que a desertificação pode ser efetivamente enfrentada e que existem soluções que passam por fortalecer a participação da comunidade e a cooperação a todos os níveis. 

O tema para 2013 é “Seca e escassez de água. A água doce é valiosa”. De toda a água existente na Terra, apenas 2,5 % é água doce e desta a disponível para as pessoas e os ecossistemas é menos de 1%, sinal de escassez. As zonas áridas são particularmente vulneráveis à escassez de água. Enquanto uma pessoa noutro local necessita pelo menos 2 mil m3 de água para o seu bem-estar, as pessoas nas zonas áridas têm acesso a apenas 1.300 m3.

O objetivo para 2013 deste dia mundial é aumentar a consciencialização acerca dos riscos da seca e da escassez de água nas zonas secas e, para além disso, chamar a atenção para a importância de manter sustentavelmente a saúde dos solos como parte das agendas quer do pós Rio+20 quer do desenvolvimento sustentável pós-2015.

O slogan deste ano “Não deixe o nosso futuro secar” apela a todas e a todos para agirem e promoverem a resiliência e a prevenção acerca da escassez de água, desertificação e seca. O lema encerra a mensagem que todas e todos somos responsáveis pela conservação e uso sustentável da água e do solo e de que há soluções para estes sérios desafios relacionados com estes recursos naturais. A degradação do solo não deve ameaçar o nosso futuro.